O livro #TemosVagas, fruto da tese de doutorado do autor, trata de preocupações que tiram o sono de colaboradores, autônomos e empreendedores, tais como aumentar sua empregabilidade e quais as competências essenciais para alcançarmos relevância e satisfação em nossas vidas pessoal e laboral.
Após 25 anos de experiência profissional e pesquisas na área de empregabilidade de Recursos Humanos como estratégia de desenvolvimento de profissionais e empresas, o autor discorre sobre a capacidade de competir profissionalmente, gerando trabalho e renda por meio de qualidades aplicadas ao mercado
No primeiro capítulo, discute-se os principais fatores globais (drivers) de criação de emprego, por um lado, e desemprego, por outro.
A 4ª Revolução Industrial por meio das tecnologias de informação e da comunicação, da robotização e da inteligência artificial, está afetando exponencialmente o mercado de trabalho e os modelos de negócios. Soma-se a isso o fato que a globalização acelera o dinamismo de organizações e profissionais, causando uma hipercompetitividade nunca vista antes.
A Sociedade do Conhecimento moderniza as empresas, seus produtos, serviços e processos, pressionando toda a sociedade por novas formas de produção.
Essa nova era gera profissões contemporâneas para as diferentes gerações, confirmando tendências socioculturais, além de reforçar a necessidade de leis trabalhistas mais modernas, justas e coerentes.
Para dificultar o cenário, a ambição e as necessidades humanas colocam em xeque a sobrevivência do planeta, gerando cada vez mais desigualdade e destruição ambiental. A pandemia do Covid-19 evidenciou nossas fragilidades e causou estrago na vida de milhares de empresas e milhões de trabalhadores.
No segundo capítulo, são apresentados os significados do termo ‘empregabilidade’ e sua relação com os conceitos de carreira, trabalhabilidade e empresabilidade (employer branding).
A partir de exemplos concretos sobre as employability skills, o leitor poderá compreender como o mundo do trabalho tem evoluído; o que as mudanças estão exigindo das empresas – principalmente da área de Recursos Humanos -; e as oportunidades de profissões emergentes que os profissionais aproveitarão.
Porém, o mundo do trabalho é um espelho da vida humana. Possuidor de imperfeições permanentes. O risco do desemprego crescente e a escassez de talentos afetarão o dinamismo dos negócios, a coesão social e a sustentabilidade global, gerando injustiça e insegurança para toda Humanidade.
Assim, Dario Paixão apresenta os problemas e críticas à empregabilidade. A principal delas é a desempregabilidade de massa, uma legião de pessoas que sequer terá condições de competir pelos postos de trabalho mais básicos no futuro.
O Capítulo 3 apresenta uma revisão dos conceitos de qualidades e comportamentos fundamentais, para o trabalhador melhorar sua empregabilidade: aptidões (capacidade para fazer); conhecimentos (saber); atitudes (saber ser e motivação para fazer); habilidades (saber fazer); e, competências (saber ser, fazer e atuar, alcançando objetivos determinados).
São apresentados os tipos de competências e sua aplicabilidade nos processos e metodologias de gestão e educação corporativa e formal.
A valorização da competência continuará mudando os critérios de recrutamento, seleção, promoção, desenvolvimento, remuneração e avaliação dos profissionais.
Nos bancos escolares das universidades e da Educação Profissional, o ensino e a avaliação por competências se tornou uma verdadeira obsessão. Ou seja, para todas as organizações, esse continua sendo um tema atual e que continuará relevante nos próximos anos, pois coloca o profissional e o aluno no centro das atenções.
Por fim, o Capítulo 4 apresenta e discorre sobre as 8 competências mais necessárias para o futuro do trabalho:
1 – autoconhecimento;
2 – liderança;
3 - inteligência emocional;
4 - comunicação e negociação;
5 - empatia e inteligência relacional;
6 - inovação e agilidade;
7 - criatividade e resolução de problemas;
8 - empreendedorismo e intraempreendedorismo.
Ao desenvolver essas qualidades, o profissional será relevante e memorável nesse mercado globalizado, ultradiversificado, supersegmentado e competitivo; pois, definitivamente, será raro conhecer alguém que trabalhou na mesma empresa até a sua aposentadoria, como era comum até pouco tempo.
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